SOP

Você sabia que a SOP pode ter causa no seu intestino?

Se você está sofrendo com a SOP (síndrome do ovário policístico), não se desespere! Tem solução, mas primeiro você precisa entender a origem dessa doença. E ela pode ter muita relação com seu intestino, sabia?

A SOP é uma doença complexa, crônica, categorizada como um distúrbio que provoca alterações hormonais nas mulheres, geralmente em idade reprodutiva.

Por isso, é uma doença que assusta. Justamente pelo fato do diagnóstico muitas vezes vir seguido do fato de que a mulher pode ter muita dificuldade para engravidar.

Mas a boa notícia é que tem sim como curar a SOP e ter uma vida fértil muito mais saudável. Então, fica ligada no artigo completo, entenda direitinho as causas da síndrome do ovário policístico e se cuide do jeito certo!

Os principais sintomas da SOP são:

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  • Alterações no ciclo menstrual: algumas mulheres acabam menstruando poucas vezes. Outras, apresentam um fluxo mais intenso.
  • Aumento dos pelos no rosto: além do rosto, os pelos podem surgir no abdômen e nos seios.
  • Cistos no ovário:há mulheres que apresentam cistos no ovário, mas não têm SOP. O que diferencia um quadro do outro é que os cistos são menores de tamanho e quantidade, não apresentam disfunções hormonais e nem menstruais.
  • Ganho de peso: a produção deficiente de determinados hormônios pode ocasionar o aumento de peso.
  • Pele oleosa e aparecimento de acne: a maior produção das glândulas sebáceas pode ocasionar problemas como a acne.
  • Queda de cabeloalguns casos relatam este problema, mas não é um dos sintomas mais comuns de quem tem SOP.
  • Instabilidades emocionais: a alteração hormonal pode impactar nas questões emocionais, e até mesmo, depressão.
  • Infertilidade: algumas mulheres que apresentam dificuldade para engravidar podem ter SOP. Ainda, em alguns casos, é recomendado tratar a síndrome antes de tentar engravidar.

Conheça as principais causas da SOP e como elas estão relacionadas ao seu intestino:

  • Genética: estudos apontam para os genes herdados como uma das causas. Em um deles, foi identificado que 25% das mulheres analisadas com SOP têm mães com a doença.
  • Resistência à insulina: além de processar a glicose, a insulina também é importante para a produção de testosterona. Quando há resistência, a produção de insulina aumenta e promove um desequilíbrio capaz de parar a liberação de óvulos e desregular o ciclo menstrual. Alguns estudos identificaram que mulheres com SOP descobrem a resistência à insulina.
  • Inflamação: um corpo inflamado também produz insulina além do necessário, ocasionando o processo citado no item anterior. Vale lembrar que a inflamação pode se dar por diferentes questões, como genética, estresse e obesidade.

A genética pode ser um fator, mas ela só vai ter peso na sua vida se vocês tiver hábitos ruins. Nunca culpe apenas seus genes. Com bons hábitos eles não vão expressar possíveis doenças.

Já a resistência à insulina e a inflamação são problemas diretamente ligados ao desequilíbrio no seu intestino.

Porque é através do sistema gastrointestinal que você vai processar e digerir os alimentos. Tudo o que não é bem digerido, acaba prejudicando seu intestino – que por sua vez, vai inflamando, alterando seu sistema imunológico e desequilibrando a produção de certos hormônios, como a insulina.

Quando você come açúcar e carboidratos em excesso, seu corpo rapidamente produz mais insulina para dar conta da glicose. Mas muitas vezes, é tanta glicose que a insulina não consegue controlar isso dentro do organismo.

Isso causa alterações hormonais, baixa imunidade, gera toxinas, causa inflamação, porque a própria insulina em excesso é altamente inflamatória.

Além disso, toda a glicose que sobra no seu corpo, vira gordura no seu fígado. E isso causa ainda mais inflamação – o que leva também a SOP.

E tudo isso começou onde? No seu intestino, que não deu conta de digerir tudo o que precisava.

SOP e disbiose –  você conhece essa relação?

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A disbiose é um desequilíbrio entre a microbiota do seu intestino. É quando existem muito mais “bactérias do mal” do que “bactérias do bem”.

As bactérias do mal causam mais inflamação, hiperpermeabilidade intestinal (quando fica muito mais fácil toxinas caírem na corrente sanguínea). Essas bactérias também prejudicam a digestão e a absorção de nutrientes (que são essenciais em todos os processos metabólicos e fisiológicos do nosso organismo).

Já as bactérias do bem (probióticas) são fundamentais na manutenção e funcionamento correto do sistema imune. Além disso, elas participam em alguns processos químicos importantes dentro do intestino para a conversão de nutrientes que vão nos dar energia e bem estar.

Alguns fatores, como alimentação rica em industrializados, ultraprocessados, farinhas brancas, sem fibras, juntam-se a vida sedentária do cotidiano, o que levam ao desequilíbrio da microbiota intestinal. Com isso, resulta-se em um surgimento da permeabilidade aumentada do intestino à lipopolissacarídeos de bactérias gram-negativas, que influenciarão nosso sistema imunológico a induzir um estado de resistência insulínica.

A insulina que aumentará no sangue, levará ao aumento da produção dos hormônios androgênicos, como por exemplo, a testosterona, surgindo os sintomas da SOP.

O aumento da testosterona também é o que pode causar os cistos e agravar os riscos de infertilidade.

Estudos apontam que quanto mais cedo você mudar o seu estilo de vida, com uma reeducação alimentar e um diferente comportamento, menor será o risco de desenvolver a síndrome do ovário policístico, e as complicações que ela traz como acne, queda de cabelo, ciclo menstrual irregular, excesso de pelos, anovulação, resistência insulínica, entre outros.

Outros riscos da SOP:

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Muitas mulheres possuem todos os sintomas ativos, outras nem todos… não é uma regra! Você pode ter todos, como ter apenas um ou dois, e é por isso que os exames são de extrema importância para que você consiga saber de fato, onde estão os pontos que precisam ser tratados.

Uma outra questão é que a intensidade dos sintomas é bem relativa. Em algumas mulheres, vem com uma alta intensidade, e em outras, aparecem bem pouco. E é aqui que mora o problema.
Muitas mulheres não se incomodam com os sintomas por serem amenos ou não perceptíveis, e por isso, não se preocupam em tratar a SOP.

Agora você deve estar se perguntando: se não tenho sintomas ou tenho poucos e eles não me incomodam, porque isso seria um problema?

A questão está nas possíveis consequências de uma SOP não tratada, que variam desde o desenvolvimento de diabetes tipo 2, até doenças cardiovasculares, síndrome do pânico, depressão, trombose, entre outras.

Como tratar a SOP de forma natural

O primeiro passo você já deu, que é entender um pouco mais sobre como seu corpo funciona!

O segundo passo é cuidar do seu intestininho lindo e equilibrar sua microbiota.

Para isso precisa mudar de hábitos de vida, incluindo uma alimentação mais saudável, atividades físicas e controlar bastante o estresse (que também pode prejudicar seu organismo).

Para modular o intestino e controlar essa resistência à insulina também é bem importante “limpar” o organismo, com um belo detox.

Saiba mais aqui.

Depois de limpar e destoxificar o organismo, existem algumas vitaminas importantes para modular o intestino, aumentar a imunidade e ainda curar de vez a SOP.

Entre elas estão a vitamina D, a vitamina B12, o inositol e alguns antioxidantes como o resveratrol e a astaxantina.

 

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