Sem dúvidas a maternidade é uma das maiores possibilidades de transformação pessoal que uma mulher pode ter. Ser mãe é criar uma conexão eterna com outro ser humano, com o maior amor do mundo.
Essa conexão transforma a mulher em todos os aspectos de sua vida, físicos, psicológicos e emocionais.
Porque é uma relação completamente pura e verdadeira, onde você se doa por inteira, para aquele ser que escolheu vir ao mundo através de você.
É um profundo ato de entrega. Da parte da mãe, pelo fato de se doar. Da parte do filho, pelo ato de confiar.
Ser mãe transforma todos os significados de amor, responsabilidade, respeito, admiração.
Mas como conciliar esse ato de SER MÃE, um trabalho tão intenso e bonito, com o fato de que você continua sendo mulher, um ser humano, cheia de questões, anseios e desejos?
Transformação pessoal e maternidade: Ser mãe e mulher
A maternidade desperta várias emoções que podem te ajudar a se descobrir de uma maneira mais profunda e verdadeira.
É preciso permitir-se.
Porque a partir do momento em que você se descobre grávida até todos os dias do resto da sua vida, você conhecerá sensações e emoções diferentes.
Tanto a respeito do seu filho, quanto a respeito de si mesma.
A cada nova sensação, a cada nova emoção, é uma possibilidade gigante de descoberta.
Ser mãe pode ser um lindo exercício de autoconhecimento.
Crescimento pessoal e maternidade
A maternidade gera em você um novo sentido para a vida.
Em primeiro lugar você conhece o verdadeiro significado do Amor.
Amor incondicional.
Depois você reconhece que é totalmente responsável por outro ser, e não apenas por sua criação, mas pela sua história de vida, pela realização do seu propósito.
Afinal, esse bebê também é um ser humano destinado a uma missão, ele também veio ao mundo para cumprir um papel. Quem ele é e o que ele vai se tornar depende muito de você.
Assim, você pode reconhecer como é linda essa imensa teia que o universo tece, traçando os destinos, ligando as pessoas de acordo com suas necessidades e afinidades.
Está tudo ligado.
A história do seu filho não poderia existir se não fosse a existência da sua história. Assim como a sua não existiria se não fosse a sua mãe.
Entende como ser mãe é muito mais profundo do que simplesmente parir uma criança?
Por isso é tão importante você estar atenta sempre, o tempo todo, no seu crescimento pessoal.
Pois a medida que você cresce, se desenvolve, se conhece e exercita virtudes em sua vida, você está ensinando seu filho a ter a mesma conduta.
E consequentemente, essa conduta forma um ser humano melhor para o mundo.
Porque o mundo só pode ser melhor, se for constituído por pessoas melhores.
Não tem como ser diferente.
As emoções de ser mãe e o autoconhecimento:
O parto é uma explosão de emoções.
Seja ele normal, cesárea, seja tranquilo ou turbulento.
É indescritível saber que você gerou um ser humano dentro de você, e agora vai poder pegá-lo, abraçá-lo, sentir seu cheirinho.
Essa emoção fica gravada no seu coração para sempre.
Aquele primeiro olhar, a primeira mamada…
É nesse momento que a conexão entre vocês dois gera uma energia tão grande que atravessa o universo e se firma no tempo e espaço.
Depois surgem as inseguranças.
Como agir com o bebê? Dar apenas leite materno ou suplemento?
Por que ele chora tanto?
Dar ou não remédio para cólica?
Por que ele dorme tanto?
São tantas dúvidas e o medo de saber se está fazendo certo ou não sempre vem.
Pense que se você está se dedicando ao seu filho, você está fazendo o certo.
Ponto final.
Cada mãe pensa de uma forma diferente, e não existe o certo e o errado. Existem escolhas e caminhos, e você precisa apenas descobrir o seu.
Use essa insegurança para se apoiar na fé e principalmente, na sua intuição.
É um momento maravilhoso para você se conectar consigo mesma e usar muito, muito sua intuição.
A intuição é seu Eu superior conversando com você. E seu Eu está diretamente ligado ao divino.
Quanto mais você se conhecer e saber se ouvir, mais sua intuição será apurada.
Ser mãe e ser mulher
A medida que o bebê cresce, ainda existem muitas descobertas a serem feitas, tanto por ele, quanto por você.
As primeiras palavras, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, o primeiro – Eu te amo, mamãe -, os beijos, abraços sorrisos.
Quando você achar que não tem como amar mais esse pequeno, você descobre que é um sentimento que cresce a cada dia, é literalmente infinito.
E ele também, não para de crescer, e passa tão rápido.
Por isso, aproveite cada segundo, eternize cada abraço, brinque muito e o mais importante, ensine seu filho a ser uma pessoa de bem.
Não existe uma fórmula mágica para ser mãe.
Bastam apenas o amor e a responsabilidade.
Agora, uma coisa muito complicada para várias mulheres é conciliar o fato de ser mãe com o fato de ser mulher.
Porque mesmo com tudo isso que acontece na maternidade, você continua sendo uma mulher.
Precisa continuar trabalhando o seu desenvolvimento pessoal.
Você precisa se cuidar. Cuidar do seu corpo, que é seu templo.
Não caia na armadilha de se abandonar completamente, se esquecer.
Um dia você pode perceber que vai ter muito trabalho para voltar a ter autoestima e se sentir valorizada por outras pessoas ao seu redor, como marido, família e amigos.
Cuide da sua alimentação.
Faça exercícios físicos regularmente, mesmo que seja apenas uma caminhada. Você pode aproveitar para passear com o bebê.
Vá à um parque, ou pracinha e caminhe levando ele no carrinho.
Tome sol.
Beba muita água.
Tente ter pelo menos algumas boas noites de sono.
E se livre da culpa por fazer tudo isso.
Eu sei que falar é fácil, difícil é fazer.
Eu tenho filho, eu sei muito bem o que tudo isso.
Algumas coisas eu fiz, outras não e me arrependo.
Porque eu sei que se eu tivesse me cuidado mais, estaria emocionalmente melhor e disponível para meu filho.
Pois muitas vezes você está lá, grudada nele, mas seu coração não está completamente ali. Assim podem surgir angústia e insatisfação.
Se você tirar alguns minutos do seu dia, quem sabe duas horas para você mesma, verá como pode fazer diferença para seu estado emocional e consequentemente para seu filho.
Peça ajuda, não tenha receio. Você precisa dos outros.
Porque você não é a Mulher Maravilha.
E tudo bem, ninguém é.
Como ser mãe, sem deixar de ser mulher:
Tem um vídeo muito legal da Carol Rache que fala um pouco mais sobre esse assunto, como ser mãe sem deixar de ser mulher, olha só
Eu super indico:
A maternidade e o encontro com a própria sombra
Ser mãe é uma experiência única e indescritível.
Mas também é o ponto de partida para a vivência de inúmeros sentimentos e emoções aos quais as mulheres nunca foram apresentadas.
Neste livro a renomada psicoterapeuta Laura Gutman explica os sentimentos conflitantes na realidade de uma nova mamãe, trazendo importantes orientações sobre as fases pré e pós-parto.
Usando como exemplos diferentes situações cotidianas, Laura apresenta um leque de sensações com as quais qualquer mulher que tenha se tornado mãe poderá facilmente se identificar, ajudando-as através desse período repleto de incertezas e pequenas vitórias.
O grande livro do bebê
Todos os pais compartilham um mesmo sentimento: ansiedade.
O grande livro do bebê, da pediatra carioca Thatiane Mahet, aborda absolutamente tudo: das mudanças no corpo da mãe durante a gravidez à descoberta do sexo do filho; das fases do desenvolvimento do bebê aos primeiros cuidados com o recém-nascido.
Assídua de congressos internacionais, Thatiane apresenta as últimas novidades em vacinas e tratamentos e desmitifica crenças e mitos.
Ricamente ilustrado com fotos e gráficos, o livro traz um bê-á-bá mensal para acompanhar os dois primeiros anos de vida e uma série de perguntas e respostas com as dúvidas mais comuns dos pais.
Be the first to reply