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Alimentos inflamatórios – Conheça os inimigos da sua saúde

Sua saúde depende muito do que você come. Isso você já ouviu falar diversas vezes. Mas você sabe realmente quais são os alimentos inflamatórios que você está ingerindo e causando diversos desequilíbrios no seu corpo?

Isso mesmo, muitas queixas que você pode ter com relação à sua saúde e bem-estar podem estar totalmente relacionadas com o que você anda comendo.

Porque os alimentos inflamatórios podem causar diversos problemas como:

  • Cansaço excessivo
  • Problemas de sono
  • Sobrepeso
  • Aumento da produção dos radicais livres
  • Envelhecimento precoce
  • Dores de cabeça
  • Inchaços
  • Alergias
  • Problemas nas articulações
  • Cistite
  • Síndrome do ovário policístico
  • Candidíase
  • Baixa imunidade
  • Problemas de pressão arterial
  • Colesterol
  • Diabetes

Portanto, esses são alguns dos problemas mais comuns em pessoas que possuem uma alimentação rica em alimentos processados e industrializados.

Quer conhecer os maiores vilões da sua alimentação?

Alimentos inflamatórios – Conheça os inimigos da sua saúde

Quando você possui o hábito de ter uma alimentação balanceada, está cuidando da prevenção contra diversos distúrbios no seu metabolismo. Porque os nutrientes dos verdadeiros alimentos são os “construtores” nutricionais que fazem seu organismo funcionar em harmonia.

Isso quer dizer que, quando seu corpo está bem nutrido, tudo funciona direitinho. Portanto, seus hormônios, a produção de enzimas, a oxigenação, a circulação e todos os órgãos conseguem o material necessário para funcionar perfeitamente.

É como o carro que precisa de combustível para andar.

Pelo contrário, se você come em excesso alimentos (que na verdade nem alimentos são) ricos em calorias, mas pobres em valor nutricional, você está jogando para dentro do seu corpo apenas veneno.

São produtos alímentícios deliciosos, porque possuem milhares de químicas que fazem seu sabor ser realçado e até mesmo modificado. Por isso, eles viciam o paladar.

Conheça os principais alimentos inflamatórios:

  • Açúcar
  • Glúten
  • Lactose
  • Sódio (em excesso)
  • Produtos industrializados
  • Óleos vegetais refinados
  • Embutidos
  • Refrigerantes e álcool
  • Carne Vermelha

Alimentos inflamatórios: 1 – Açúcar

acucar - Alimentos inflamatórios - Conheça os inimigos da sua saúde

O açúcar branco, refinado, assim como todos os doces que contém essa substância, são altamente nocivos para o organismo.

Quando consumido em excesso, esse açúcar pode causar inflamações crônicas no organismo, que dão origem a diversas doenças, como diabetes, colesterol e hipertensão.

Além disso, o risco de alergias e infecções também aumenta.

Diversos estudos já comprovaram que uma dieta rica em açúcar pode levar à obesidade, resistência à insulina, aumento da permeabilidade intestinal e inflamação.

Quando você come açúcar demais e fibras de menos, essa carência de fibras torna a absorção do açúcar mais lenta.

Assim, ele é liberado de uma vez na corrente sanguínea, o que acaba provocando um processo inflamatório dentro das células, relacionado também à resistência à insulina, processo em que os tecidos precisam de mais deste hormônio para colocar o açúcar dentro das células.

Lembre-se também que os carboidratos simples, como pães, macarrão e batata inglesa, possuem um alto ínidice glicêmico, e se transformam em açúcar quando entram no seu organismo.

Resistência à insulina

A insulina é um hormônio que regula a quantidade de glicose.

A resistência à insulina, também conhecida como resistência insulínica, é um estado que antecede grande parte dos casos de diabetes.

Quando acontece o consumo excessivo de açúcar, que vira glicose no sangue, o organismo é incapaz de produzir a quantidade de insulina  necessária para a manutenção do seu metabolismo normal.

Fatores metabólicos, endócrinos e hormonais podem fazer com o que o corpo crie essa resistência. E o consumo de açúcar só piora o caso.

Além disso, o consumo de açúcar também causa:

  • Permeabilidade intestinal aumentada: bactérias, toxinas e partículas de alimentos não digeridas podem sair mais facilmente do intestino e entrar na corrente sanguínea, potencialmente levando à inflamação.
  • Aumento do colesterol LDL “ruim”: o excesso de colesterol LDL foi associado a níveis mais altos de proteína C reativa (PCR), um marcador de inflamação.
  • Ganho de peso: uma dieta rica em açúcar e carboidratos refinados pode levar ao ganho de peso. O excesso de gordura corporal tem sido associado à inflamação, em parte devido à resistência à insulina.

A boa notícia é que na maioria dos casos só com uma mudança na dieta, a pessoa pode voltar a ter saúde e se livrar de várias dessas doenças.

O certo mesmo, sinceramente é cortar radicalmente todos os tipos de açúcar e doces.

Mas se você não consegue de jeito nenhum, opte então por açúcares mais naturais como o mascavo, o demerara orgânico, de coco, melado de cana e o mel. Porque eles são muito mais nutritivos e ricos em minerais.

Além, claro de consumir com moderação, o açúcar natural das frutas, como uva, banana, maçã, manga, tâmaras…

Alimentos inflamatórios: 2 – Glúten

gluten - Alimentos inflamatórios - Conheça os inimigos da sua saúde

O glúten é uma proteína composta pela mistura de cadeias proteicas longas de gliadina e glutenina.

Para algumas pessoas, a ingestão de glúten faz mal porque pode interferir na permeabilidade do intestino (sua capacidade de interpretar a diferença entre nutrientes e substâncias tóxicas).

O principal problema de saúde relacionado à ingestão de glúten é a doença celíaca. Um distúrbio inflamatório crônico do intestino delgado que afeta cerca de 1% da população.

Mas é importante lembrar que a retirada total do glúten da dieta só é extremamente necessária para pessoas intolerantes à essa proteína.

Se esse não for seu caso, não precisa ser tão radical. O importante é ter consciência sobre sua alimentação e riscar da sua lista produtos industrializados e processados que contém glúten.

Os alimentos que contêm glúten são, em sua maioria, feitos com trigo, centeio, cevada,  malte e aveia.

Mas se essa proteína se concentra apenas em alguns cereais, qual é o motivo de tanta gritaria?

De acordo com a terapeuta ortomolecular Débora Rodrigues, a razão para a polêmica é justamente o alto consumo de produtos alimentícios, industrializados,  que contém farinhas como a de trigo, a qual, por sua vez, contém glúten.

Resumindo: para quem não tem intolerância ao glúten, até é permitido seu consumo.

Mas em uma alimentação natural, com equilíbrio, sem consumir biscoitos, bolachas, pães industrializados, pizza, salgadinhos…

Opte por pães de fermentação natural, com aveia e grãos integrais, sem farinha de trigo refinada.

Se bater aquela vontade de pizza ou um mega hamburguer, opte por opções mais caseiras. Pode comer, com moderação e equilíbrio.

O grande problema do glúten é justamente o excesso, o abuso do consumo em todas as refeições, muito ricas em massas, pães e lanches e pobre em fibras, que vêm de frutas e verduras.

Agora, se você procura emagrecer… aí eu aconselho a retirar totalmente o glúten da sua dieta.

A dieta sem glúten colabora para a redução de gordura na área abdominal. Sendo assim, você pode substituir a farinha de trigo por aipim (mandioca), farinha de arroz, farinha de grão de bico, farinha de amêndoas…

Você sabia que intestino, sem glúten, produz mais serotonina? Isso acontece porque o intestino está diretamente relacionado ao sistema nervoso e à produção de hormônios. Quando ele está saudável, seu corpo produz muito mais hormônios que geram prazer, alegria e bem-estar.

Não confunda também alimentos que contém gluten com carboidratos. Porque existem vários carboidratos que contém glúten, como massas, pães…

Mas também existem vários carboidratos sem glúten e com baixo índice glicêmico que são ótimos para serem introduzidos na sua dieta.

Entre eles estão, a batata doce, o inhame, a farinha de mandioca…

Alimentos inflamatórios: 3 – Lactose

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A lactose é uma substância presente no leite e nos derivados lácteos. Também é conhecida como o açúcar do leite, pois proporciona a ele um sabor levemente adocicado. É a junção de uma molécula de glicose e outra de galactose.

A intolerância à lactose causa dor de barriga, gases e outros desconfortos gastrointestinais após a ingestão de leite e derivados.

Os sintomas decorrem da incapacidade total ou parcial do organismo de produzir a lactase, uma enzima que quebra a lactose, o açúcar dos produtos lácteos.

Quando você ingere leite ou derivados e seu organismo não produz a lactase suficiente, esses alimentos chegam ao intestino sem serem devidamente digeridos. Portanto, esse alimento mal digerido se acumula no intestino, fermentando, com várias bactérias nocivas.

Tudo isso causa um processo inflamatório nas células do intestino.

O consumo em excesso de lactose quando você ingere muito leite, queijo, requeijão, manteiga, pode causar:

  • Dor e inchaço abdominal
  • Diarreia
  • Gases
  • Azia
  • Náusea
  • Dor de cabeça

Se você não possui intolerância e nem alergia à lactose, pode consumir, mas com muiiiita moderação. Porque adultos não produzem mais a lactase, sendo assim, a lactose é dificilmente digerida por qualquer pessoa na fase adulta.

Alimentos inflamatórios: 4 – Sódio em excesso

sódio - Alimentos inflamatórios - Conheça os inimigos da sua saúde

Na verdade, o sódio trata-se de um componente vital para o corpo, pois equilibra a quantidade de água no organismo.

Enquanto o sódio retém os líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade certa de água.

O sódio e o potássio contribuem com esse equilíbrio.

A falta de sódio no organismo pode levar a dor de cabeça, desidratação intensa, fraqueza muscular, vômitos, diarreias e até mesmo a arritmia cardíaca.

O problema é que o sódio se encontra em praticamente todos os alimentos industrializados (inclusive nos doces).

E nós ainda adicionamos sal (fonte de sódio) em excesso em nossas comidas, nas refeições.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo de sal deve ser de no máximo 5 g por dia.

Porém, alimentos comuns como o macarrão instantâneo, caldo de carne em cubo, molho de tomate e bacon, por exemplo, contém mais que o dobro da quantidade recomendada de sódio por porção. Ou seja, por isso consumimos muito mais sódio que o necessário.

Quando você consome sódio em excesso, ele provoca doenças como obesidade e problemas cardíacos.

O sódio em excesso também retira o cálcio dos ossos que, cronicamente, pode levar a osteopenia e osteoporose.

E ainda tem mais: o sódio faz com que ocorra a liberação de alguns hormônios que causam a retenção de líquidos e, consequentemente, inchaço, que faz com que haja aumento do peso. A água entre as células provoca também a redução da eficiência do sistema linfático, o que gera inflamação e faz surgir a celulite.

Alimentos inflamatórios: 5 -Produtos industrializados

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Sobre eles, já falei bastante nos tópicos anteriores. O grande problema de todos os produtos industrializados, é que eles são super processados, cheios de químicas, conservantes, sódio, açúcar…

Valor nutricional é quase zero!

E cada um desses aditivos químicos podem ser super inflamatórios para seu corpo.

Portanto, fuja ao máximo de tudo o que vem em pacotinhos e embalagens e dê sempre preferência para alimentos frescos, de verdade.

Alimentos inflamatórios: 6- Óleos Vegetais Refinados

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Os principais óleos vegetais de importância comercial são:

  • Soja;
  • Canola;*
  • Girassol;
  • Milho;
  • Amendoim;
  • Azeite;
  • Palma;
  • Algodão.

*A canola é na verdade resultado da modificação genética da colza, uma planta que naturalmente produz um óleo tóxico. A planta modificada recebeu o nome de canola, e seu óleo é extraído a partir das sementes.

Produção do óleo

Os óleos vegetais são em geral produzidos de duas maneiras:

  • Extração química: O óleo é extraído quimicamente com a utilização de solventes, o que torna o processo mais rápido e barato. Entre os solventes mais utilizados está o hexano, uma substância derivada do petróleo;
  • Extração mecânica: Também conhecida como extração física, esse método não utiliza solventes. O processo é puramente mecânico, utilizando o sistema de prensa. Trata-se do sistema mais utilizado para a extração de óleos comestíveis na Europa, pois os habitantes do velho continente são bastante sensíveis à questão ambiental e também há controvérsias sobre a utilização de produtos químicos em seus alimentos, como é o caso do hexano.

Embora em tese alguns tipos de óleo possam ser extraídos de outras partes das plantas, a quase totalidade do óleo vegetal produzido no mundo é produzida a partir das sementes.

Gordura hidrogenada

Os óleos vegetais contêm predominantemente gordura insaturada, que pode ser dividida em monoinsaturada e poli-insaturada. Em estado natural, essas gorduras são líquidas em temperatura ambiente.

Os óleos insaturados podem passar por um processo chamado de hidrogenação, que aumenta o seu ponto de fusão. Esse método torna o óleo sólido e mais resistente à oxidação, reduzindo assim sua rancidez e permitindo seu uso por mais tempo.

Na prática, significa que alimentos industrializados produzidos com gordura hidrogenada possuem um prazo de validade maior, como é o caso de biscoitos, salgadinhos e alimentos congelados. Isso também vale para a utilização em fritadeiras, pois a gordura hidrogenada pode ser reutilizada mais vezes que o óleo vegetal comum.

Além de produzir ácidos graxos insaturados, a hidrogenação pode também resultar na produção de gordura trans, um tipo de ácido graxo relacionado ao surgimento de doenças cardíacas.

Portanto, evite ao máximo frituras e a utilização de qualquer um desses óleos.

Dê preferência para o azeite de oliva extravirgem e também para o óleo de coco.

Alimentos inflamatórios: 7 -Embutidos

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Produtos derivados de carne, como nuggets, hambúrguer, salsicha, salame, linguiça, presunto, mortadela e peito de peru, possuem quantidades elevadas de gordura saturada e sódio, devendo ser evitados.

Eles são deliciosos, práticos, e algumas vezes mais baratos. Mas não valem nem um pouco o custo benefício.

O consumo elevado de embutidos é considerado fator de risco para várias doenças, além de prejudicar a saúde global, uma vez que são alimentos de baixa qualidade nutricional.

A carne processada é qualquer carne, incluindo porco, aves, cordeiro, cabra ou outras, que tenha sido salgada, defumada, curada, fermentada ou processada de alguma forma para a preservação ou para aumentar o sabor.

A categoria inclui salsichas, presunto, bacon e bacon de peru, carne enlatada, pepperoni, salame, peru defumado, mortadela e outros frios, embutidos, carne seca, conservas e molhos à base de carne, entre outros.

Muitos desses produtos tendem a ter alto teor de sal e de gordura saturada.

As carnes processadas são muitas vezes curadas pela adição de nitrito de sódio, que lhes dá uma cor rosada e um sabor distinto, ou com nitrito de sódio e ácido láctico, que fornecem um sabor picante, de acordo com o Instituto Americano da Carne. Os nitratos, na forma de salitre, também são utilizados. Nitratos ou nitritos inibem o desenvolvimento do botulismo, e os cientistas suspeitam que podem estar envolvidos na formação de compostos causadores do câncer no corpo.

Alimentos inflamatórios: 8 -Refrigerantes e Álcool

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Refrigerante

Não é novidade que o consumo de refrigerantes pode trazer várias consequências para a saúde, pois são compostos por grandes quantidades de açúcar e componentes que podem comprometer o funcionamento do organismo como o xarope de milho.

Além disso, os refrigerantes não possuem valor nutricional e contém elevadas quantidades de sódio, que favorecem a retenção de líquidos, levam ao aumento de peso, barriga estufada e pernas inchadas.

A maioria dos refrigerantes contém uma elevada quantidade de ácido fosfórico que impede o corpo de absorver o cálcio necessário para fortalecer os ossos. Dessa forma, pessoas que bebem refrigerantes regularmente podem desenvolver problemas como cáries ou osteoporose.

Devido à acidez dos refrigerantes, o corpo precisa usar o cálcio, que seria utilizado nos ossos, para facilitar a digestão e equilibrar o pH.

Dessa forma, os rins precisam eliminar o cálcio utilizado nesse processo, o que aumenta o risco de formação de pedras nos rins, devido ao acúmulo de cálcio no seu interior.

Bebidas alcoólicas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe volume seguro de álcool a ser consumido, porque ele é tóxico para o organismo humano e pode provocar doenças mentais.

Além disso, está associado a diversos tipos de cânceres, problemas hepáticos – como a cirrose, alterações cardiovasculares, com riso de infarto e acidente vascular cerebral e a diminuição de imunidade. Além de ser responsável por episódios de violência física contra si ou contra outras pessoas.

Essa substância provoca alterações no cérebro, semelhante às drogas, como a cocaína.

O que acontece com seu corpo quando você ingere bebida alcoólica:

Além da preocupação com a dependência, temos ainda os danos que o uso frequente de álcool causa aos órgãos internos. Os mais vulneráveis são:

Cérebro – o álcool afeta o Sistema Nervoso Central e pode causar perda de reflexo, problemas de atenção, perda de memória, sonolência e coma, que pode levar à morte.

Coração – o álcool libera adrenalina, que acelera a atividade do sangue no coração, aumentando a frequência dos batimentos cardíacos.

Fígado – altera a produção de enzimas, mudando o ritmo do metabolismo do álcool consumido, ocasionando inflamação crônica, hepatite alcoólica e cirrose.

Estômago – irrita as mucosas do estômago e esôfago, ocasionando esofagite, gastrite e diarreia.

Rins – o efeito diurético do álcool acaba por sobrecarregar os rins, comprometendo a eficácia do processo de filtragem das substâncias que ocorre nesse órgão.

Alimentos inflamatórios: 9 -Carne

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Eu acho a carne vermelha bem polêmica. Porque ela possui diversas vitaminas e minerais essenciais para o ser humano.

Ela é excelente fonte de proteínas, vitamina B3, B6 e B12 e minerais essenciais para o organismo como o ferro, zinco e selênio, podendo ter diversos benefícios para a saúde quando fazem parte de uma alimentação saudável e balanceada.

Seu consumo é necessário para a manutenção adequada do organismo.

Acontece que a maneira como os animais são criados para o abate e consumo exagerado do ser humano não está certo.

Existem diversas questões políticas, ambientais, religiosas e energéticas envolvendo o consumo de carne.

Por isso, prefiro me dedicar à um outro artigo só para esse assunto.

A questão é: no cenário atual, onde não sabemos a origem dessas carnes, como os bichos foram criados, como foram abatidos, e qual foi o longo processo até chegar na sua mesa, vale a máxima que sempre digo – o equilíbrio é fundamental.

Consumir carne (principalmente a vermelha), em excesso, todos os dias, vai fazer mal sim. Principalmente se você gostar daquelas mais gordurosas, como costela, picanha, cupim…

O consumo diário de carnes vermelhas aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, podendo haver alteração no funcionamento do coração, aumento do colesterol, aterosclerose e pressão alta. Isso acontece devido ao fato desse tipo de carne conter gorduras saturadas, colesterol e no caso das carnes processadas, sódio e aditivos como nutratos e nitritos, que são prejudiciais para a saúde.

É importante mencionar que mesmo com a retirada do excesso de gordura visível na carne antes e depois do cozimento, a gordura permanece entre as fibras musculares.

A carne vermelha também pode aumentar a acidez do corpo, porque as dietas mais ácidas que contém um elevado consumo de carnes vermelhas, açúcares e um baixo consumo de frutas e vegetais, estão associadas com um aumento do risco de desenvolvimento de doenças renais e diabetes.

Isso não acontece com dietas mais alcalinas, em que há maior consumo de frutas, vegetais, frutos secos e menor teor de proteína.

Voltando a falar em equilíbrio, se você é daquelas que não vivem sem comer carne, a regra aqui é saber ter limites.

Não precisa deixar de comer, mas diminua a quantidade de carne vermelha a ser consumida na semana. E sempre prefira cortes magros, como patinho, filé mignon… a carne suína também é uma opção, como o lombinho por exemplo.

Prefira carnes brancas como peixes e frango (também com muita moderação, já que eles também são criados com muitos hormônios que podem nos fazer mal).

Alimentos inflamatórios- como tirar da dieta

Eu sei que não é nada fácil retirar a maioria desses alimentos do nosso dia a dia.

Eles são agradáveis ao paladar, são práticos e ainda muitos estão ligados com a memória afetiva.

Mas pense que é para um bem muito mair: sua saúde a longo prazo. Seu corpo, seu mente agradecem.

Além disso, tudo é uma questão de costume. Com o tempo, aquelas coisas super doces que você gosta hoje, vão se tornando menos gostosas para seu paladar.

Outra coisa, se você tiver criatividade e boa vontade, dá para fazer refeições e lanches maravilhosos  com alimentos mais frescos e naturais.

Mais uma vez, é para um bem maior!

Você!!!

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